sábado, 20 de agosto de 2011

A flor mucha.


Ele disse que era pra me representar.
Ela era vermelha como um tomate, era linda.
Ele sorria e dizia que lembrou de mim.
Guardei-a com todo carinho
e jurei que não ia nem deixa-la cair no chão.
Estava com ela a mão a todo momento,
pretendia morrer com ela e assim foi feito.

No dia de sua morte, lá estava ela,
com a flor as mão, mas algo me surpreendeu.
Ela cumpriu dizendo que não ia deixa-la cair no chão.
Quando vi a flor estava sobre um pano
e ela caída no chão ensanguentado.
Ela era verdadeira e cumpriu sua missão,
mas eu não fui verdadeiro
 em dizer que não ia deixa-la sair sozinha.
Agora estou com essa culpa por toda minha vida.



Não deixe que as pessoas que um dia fizeram parte de sua vida se sinta só, mesmo que não a ame mais. Dê valor a todas as pessoas que te querem bem.

2 comentários:

  1. Fico presa em suas palavras.
    Toda vez que venho aqui, quero ler mais e mais.
    Você escreve muitíssimo bem. E parece que todos os textos tem um pouco de minha vida, rs. Fica difícil de escolher um único texto como "preferido".
    Adoro seu blog.

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  2. Gostei muito deste texto e parece que você ganhou uma fã priminha. Parabéns pela conquista.

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