• Histórias

Tive medo de te perder.
 - Diferente dos livros, a gente não pode voltar na melhor parte.
 - Você queria voltar ao tempo?
 - Não mais.
 Sai e andei em direção a minha casa. Enquanto isso, olhei pra trás e vi que ele estava muito triste com a minha opinião. Foi o que eu achei melhor pra nós dois.
 O Ivan era super fofo, legal, divertido, carinhoso, mas eu não tinha confiança nele. Talvez em ninguém. Ele dizia que me amava, mas eu nunca acreditei. No dia seguinte, o Ivan foi na minha casa, mas foi em vão. Eu tivera viajado para Ottawa, Canadá. Passei a viagem toda ouvindo a música que me fazia lembrar do Ivan e chorava muito. Viajou só minha amiga, Paula, e eu. E ela sempre pedia pra eu parar de ouvir essa música, mas eu não conseguia. Talvez eu ainda o amasse, mas eu tinha medo de sofrer novamente. Eu já tinha sofrido muitas vezes com esse que chamam de amor. 

 Certa vez procurei o significado da palavra amor e sabe o que eu achei? Muitas respostas, mas achei pesquisar para definir o amor: "Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" e "Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente". Com essas frase eu refleti: Ele fala meu nome diferente, de um jeito mais doce, com vontade. E ele não me magoa nunca, mas se ele me magoasse eu não faria nada, por que eu ia me auto ferir. 
 Quando eu cheguei no aeroporto, eu corri para o fila para comprar passagens, a Paula correu atrás de mim e quando conseguiu me alcançar, ela perguntou:
 - O que está fazendo aqui?
 - A mamãe sempre me disse para seguir meus sonhos e é isso que vou fazer!
 - Seu sonho não é conhecer Ottawa?
 - Sempre sonhei em ter um amor verdadeiro e eu não quero perder minha oportunidade. Meu amor verdadeiro é o Ivan.

 Compramos duas passagens e voltamos para nossa cidade. Chegando lá, corri até a casa do Ivan e ele estava lá. Ele abriu a porta e quando me viu, apenas falou:


 - Oi Carla. Você não foi viajar?
 Eu dei um sorriso largo e o abracei. Chorei no seu ombro e olhei pra ele, dizendo:
 - Ivan, eu sei o quanto você me ama e quero te dizer que eu descobri que eu te amo, eu não vivo sem ter você por perto. Você é meu grande amor. Mesmo que a gente se separe, eu nunca vou esquecer o que você fez por mim. E espero que lembre de quando você disse que nosso amor seria para sempre.
 Ele me beijou e reconheceu meu erro.
 - Não imaginava que faria isso. Achei que ia te perder.
 - Eu ia te esquecer, mas agora eu sei que você me ama. Tive medo de te perder.
 - Igualmente aos livros, a gente pode voltar na melhor parte.

 Casinha das Gifs



Te encontrei novamente!

Eu era uma garota que só pensava nos estudos, mais nada. Eu me preocupava bastante com o meu futuro. Foi em um dia que minha amiga me falou: "Você pode se preocupar com o futuro. Mas você só pensa em seu dinheiro..." Depois que ela disse isso eu fiquei sem falar com ela. Serio mesmo, ela chega na minha cara dizendo que eu só me preocupo com dinheiro, ela acha que eu sou o que? 
 No dia seguinte, na escola, estava na hora do recreio e eu estava, como sempre, indo sentar no meu banco favorito. Só que quando eu cheguei lá, o banco estava um pouco ocupado por um garoto que me parecia novato. Eu me sentei ao lado dele, até por que ali era meu lugar favorito. Mas eu não tive coragem de falar com ele, até pensei em falar, mas não tive coragem. Ele olhou várias vezes pra mim, eu percebi, e depois de várias olhadas acho que passou a vergonha dele. Ele olhou pra mim e falou: "Oi, você é de que série?". Talvez agora ele tinha notado minha presença ali. Eu não queria responder, mas para não parecer uma criança e nem deixar ele sobrar, falei: "9º ano e você?". Quando ele ia responder um amigo dele chamou ele. Ele falou algo tipo: "A gente se ver por ai" e saiu.
 No final da aula, eu o vi novamente no portão e novamente ele estava sozinho. Cheguei perto dele, mas como se eu estivesse ali só esperando alguém. Ele olhou novamente pra mim e falou: "Por que quando você passa por mim, você não fala?". Fiquei surpresa com a pergunta, mas respondi: "Nada. Só não tenho assunto". Ele passou por mim sem dizer nada e foi pra casa. Bom, eu também fui. Não tinha nada que fazer ali. Foi incrível que pareça, ele estava indo para o mesmo caminho que eu. Foi quando cheguei na minha rua, ele olho pra trás me vendo e falou: "Você está me seguindo?". Eu falei: "Não, minha casa é por aqui". Vamos dizer assim, a casa dele era 3 depois da minha. Moravamos super perto e eu não tinha visto ele ainda.
 No dia seguinte, sábado, fui para a praça em frente a minha casa e fiquei sentada lá. E parecia que aquele garoto me seguia. Pouco depois ele apareceu lá, me viu e andou até minha direção. Serio, eu tive vontade de sair correndo que nem louca, mas eu acho que estava começando a gostar dele. Ele se sentou ao meu lado e disse: "Quanto tempo num é? A gente se viu ontem." Disse ele com uma risada no final. Eu me segurando pra não olhar pra ele, fiquei olhando para o chão e não sei o que ouve, me escapuliu: "À quanto tempo você é tão idiota?". Não sei por que eu disse isso, mas parece que ele não levou muito a serio: "Estou vendo que você sempre vai ter uma resposta na ponta da língua". Rimos. De repente, sem que eu esperasse, ele passou uma mão nos meus cabelos colocando ele atrás da minha orelha. Olhei para ele e ele para mim, a gente se encarou. Eu olhei muito bem para aqueles olhos verde água, fiz uma cara de como se estivesse em um deja vu e falei a ele: "Eu acho que já te vi em algum lugar". Eu nem sabia o nome dele e já tinha visto ele em algum lugar e já o achava parecendo com uma pessoa. Ele apenas falou: "Miguel". Miguel? Serio? Ele era o menino que eu gostava quando eu tinha 10 anos. Não acredito que depois de anos eu o encontrei novamente. A gente tinha se separado quando eu completei 10 anos e 9 meses e eu fiquei super triste, por que eu gostava dele. Mas agora, depois de 4 anos, eu o encontrei. Eu olhei para ele e disse: "Não acredito que é você!". Ele disse: "Você não mudou nada". Ele não deixou eu falar mais nada também, ele chegou mais perto e me beijou. Depois daquele beijo ele me contou tudo o que aconteceu, também falou que ele era apaixonado por mim e que iria até o fim do mundo para me encontrar novamente.


Casinha das Gifs 


Dentro de um sonho

Eu tinha acabado de voltar do aniversário da minha melhor amiga, Manuela. Estava morta de cansada e como já era tarde fiquei na casa dela. Na verdade, ficou eu, Junior e Gabriel na casa da Manu. A gente era melhores amigos. Foi no dia 16 de janeiro, às 2:26 da madrugada, quando eu e meus amigos estavamos dormindo, uma luz muito forte passou e quando abrimos os olhos não estavamos no quarto. Não mesmo. 
 Eu estava na escola "curtindo" a aula de matemática no último horário e torcendo para que a aula acabasse logo. A aula terminou pouco depois e eu fiquei com vontade de gritar de comemoração. Arrumei minha bolsa e sai para o pátio com a Manuela. A gente ficou conversando e depois ela teve que ir embora por que o primo chato dela tinha chegado. Então eu fiquei sozinha lá. Quando passou um tempo, um garoto chegou e sentou no meu lado. Ele me encarava e passava a mãos em meu cabelo. Foi ai que eu tomei coragem e perguntei: "Quem é você?" - Ainda olhando pra baixo pelo motivo da minha vergonha. Ele sorriu e disse: "Não sabe?" - Não. Se eu perguntei quem você era. Claro que eu não disse isso, mas queria. Também não disse isso por outro motivo, ele era super lindo. Eu não falei nada e ele me beijou. Quando abri os olhos eu estava amarrada em uma cadeira em um quarto totalmente escuro, mas dessa vez, no quarto não havia nada. Eu estava assustada. E gritei. Mas parece que ninguém me ouvia. Parei um tempo e chorei quando vi uma garota caindo no chão, morta e coberta de sangue. Me paralisei e não consegui gritar. Eu parecia estar em uma casa mal assombrada. Depois de um tempo, consegui me soltar daquela corda e corri até o andar debaixo. A casa era rodeada de janelas de vidros. Olhei bem e quando cheguei perto de uma ouvi um barulho. Um barulho que parecia de bomba. Quando eu olhei na janela, consegui ver uma bomba em 00:01, não deu tempo nem de eu pensar. Ela estourou. E todos aqueles vidros quebraram em cima de mim.
 A Manu estava no seu treino de natação quando tudo ocorreu. Ela estava doida para ganhar a competição e treinava muito. Nesse dia, o professor de natação dela disse que ela tinha que comparecer perto da piscina à noite para que ele pudesse conversar com ela sobre a participação dela no campeonato. E é claro que ela não ia poder. Antes de tudo o professor tinha falado a ela que ela era a melhor de todas na natação e a mais bonita pra variar. À noite, a Manu chegou e viu que os corredores estavam bem escuros - "Talvez ele não tenha chegado" - ela pensou. Ela chegou perto da piscina e sentou na borda. Colocou os pés dentro da água e ficou balançando eles. Pouco tempo depois, ela sentiu algo puxando-a pra dentro d'água. Ela gritou muito para ver se alguém ouvia, mas não havia ninguém ali. Tudo estava escuro. Ela segurou na uma parte do chão perto da borda da piscina, mas não aguentou por muito tempo. Alguém ou algo puxou-a pra baixo. Ela não conseguiu ver o que era, mas percebeu que era uma pessoa, pois tamparam os olhos dela e prejudicou de ela se movimentar. Alguém segurou ela até que ela realmente se afogasse.


O Junior e eu eramos mais que amigos. Tudo que a gente fazia era juntos. E prometemos um a outro que qualquer coisa que acontecesse ia ter que estar lá pra ajudar o outro. O que eu não sabia era que o Junior era apaixonado por mim. Ele, às vezes, até me tratava muito bem, mas eu não achava que ele gostava de mim. Pois bem. No momento que tudo aconteceu, ele me via em uma praça e corria para me ver. Ele, como sempre faz, me abraçou e me beijou no rosto. Conversamos um tempo e depois o beijei. Ele sorriu meio tímido e disse: "Você gosta de mim?". Olhava pra ele e quando ia responder ele piscou o olho. E nesse piscar de olhos o Junior já não estava mais ali. Ele estava em um prédio super alto e não conseguia sair dali, nem se quer se movimentar. Sei lá o por quê. Foi quando ele me viu (por que eu?) do outro lado do prédio. Ele tentou passar por um tipo de ponto que existia entre um prédio e outro, mas ai eu derrubei essa ponte e ele caiu.
 O Gabriel queria ser o "tal". E dizia não ter medo de nada. Foi ai que no dia 5 de maio eu descobri o maior medo dele e ele me pagou 20 reais para eu não contar a ninguém. No momento que tudo ocorreu o Gabriel estava em tempo de "viciado". Sim, ele passava o dia inteiro no video-game. Pois é, ele estava numa boa. No ar condicionado, se entupindo de doces e jogando video-game, obvio. Era de noite, mais ou menos 1:00 da manhã. Sim, ele é viciado ao cubo.  Foi quando o Gabriel ouviu passos vindo do porão. Mas como ele "não tinha medo de nada" não ligou, mas ficou se cagando de medo e de curiosidade para saber o que era. Foi quando ele ouviu vozes se aproximando cada vez mais. Foi ai que algo apareceu pra ele. Era o fantasma de uma menina que ele tinha lido uma história. Ela chegou perto dele e o ameaçou. Depois algo muito forte o prendia seu pescoço até seu fim.

 Foi ai que todos nós acordamos iguais. Morrendo de medo. Olhamos um para os outros e caímos na cama de novo.

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Sexta-feira 13

Diz à lenda que uma menina de 14 anos, estando pronta para seus 15 anos na noite do dia seguinte. Chamavam ela de Pia, sendo seu nome Pietra. Ela encantava a maioria dos garotos por causa dos seus olhos verdes e cabelos super pretos, onde, também, tinha várias inimigas com algumas meninas. Ela e suas três melhores amigas, Júlia, Paula e Márcia, eram as tipos “metidas” da escola. Por ser metida, ela também era super egoísta.

Um dia antes de seu aniversário de 15 anos, que ia ser uma enorme festa de princesa, Pietra queria comemorar com seus amigos de um jeito mais “dançante”. Então à noite, quando seus pais dormiram, suas duas amigas Júlia e Paula, por que a Márcia não quis sair, e mais dois garotos, amigos de Pietra, foram a casa dela, buscar ela para comemorar seu aniversário na balada. Assim, foram a esse destino. Chegaram lá e comemoraram, beberam, dançaram e se divertiram o suficiente para deixar Pietra bêbada. O que ela não sabia era que estava tudo planejado. Os dois garotos e as suas amigas tinham uma grande inveja de Pietra e combinaram de matar-la.
Estava bastante tarde e Pietra tinha esquecido a chave de casa, então todos resolveram que iam dormi na casa de um dos garotos. Aproveitaram que Pietra estava bêbada e a agrediram fisicamente e depois a deixaram perto de uma árvore a 2 metros da casa do garoto. Pietra ficou lá um tempo, sentada, chorando e tentando acreditar no que seus “amigos” fizeram. Depois de um tempo, ela se levantou, mesmo sem forças para conseguir andar, e foi para sua casa. Quando ela chegou a frente de sua casa, encontrou uma faca perto do portão. Ela ficou com medo e pensando que alguém tinha assassinado seus pais. Só que ela percebeu que não tinha sangue ali. Ela tirou da bolsa um papel e um lápis e começou a escrever. Escreveu, segurou o papel com força com sua mão esquerda, se agachou e tentou pegar a faca. Conseguiu seu objetivo. Olhou bem a faca e passou o dedo sobre ela. Cortou um pouco seu dedo e depois de um tempo olhando seu dedo perder sangue, ela atingiu a barriga com a faca. Tirou a faca rapidamente e a apertou, fazendo com que cortasse toda sua mão. Ela gritou muito antes de morrer e quando seus pais ouviram isso, correram até a frente de casa para ver o que era. Quando chegaram lá, encontraram uma cena horrível. Sua filha parecia ter sido esquartejada por alguém. Sua irmã mais velha, Luciana de 17 anos, encontrou o papel que ela tinha escrito e leu. Nele dizia: “Lembram da minha tia que morreu? Antes de ela morrer, ela me contou que queria saber como era a morte. O que ia acontecer quando ela morresse. Ela era super curiosa a esse ponto. E aqui estou eu, querendo descobrir novas coisas. É isso que os adolescentes querem, descobrir novas coisas. Eu estou tento essa oportunidade agora e não vou desperdiçar. Quero pedir que saiam de casa. A partir de amanhã a casa é minha. Se continuarem na casa, irei fazer vocês saírem”

Os anos se passaram e algumas pessoas tinham até medo de passar em frente da casa, pois diziam que quem entrasse na casa poderia ser morto eu sei lá o que.
Eu estava pronta para a minha viagem da escola. Acampamento na academia Port of the Hares, que em português é Porto das Lebres. Acredite uma garota da minha sala só quis ir porque achou, que pelo nome, lá ia ter vários coelhos. Tentamos até explicar pra ela que não tinha coelho nenhum, era só um nome dado a aquele determinado local, mas ela nem ligou.
Eu cheguei na escola e vi aquela multidão. Um pouco depois agente entro no ônibus e formos direto para o acampamento. Eram 10 horas da manhã, quando chegamos ao nosso destino. Passamos o dia fazendo nossas coisas até que a noite chegou e formos a um acampamento, onde lá fizemos uma fogueira e sentamos em vários troncos de árvore. Foi ai que meu amigo teve a ideia de contar histórias de terror, todo mundo concordou e ele contou a lenda do começo da história. Quando ele terminou, todos ficaram apavorados e eu ri dizendo: "vocês acreditam?". Olharam pra mim com uma cara... Resolvi ficar quieta. Quando todos dormiram, inclusive eu, algo muito estranho me apareceu. Um vento forte que me fez ir até a floresta ali perto. Cheguei lá e vi uma pessoa. Era uma garota. Com as características da garota da história. Ela estava segurando uma faca e fez um riso maléfico. Depois disso nunca mais sai de lá. Antes de eu rir, esqueci que era uma sexta-feira 13.

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Perseguição

Lá estava eu na cobertura de um grande prédio. Talvez um dos quartos seria o meu. Na cobertura estava super frio, um grande vento fazia meus longos cabelos castanho escuro balançarem e atingir meu rosto, enquanto eu olhava para o horizonte. O céu estava azul, apesar de ser bem ao final da tarde. Foi ai que começou a chover. A garoa batia sobre meu lindo vestido rosa com brilhantes e sobre meus cabelos. Depois de um minuto com aquela garoa eu percebi que estava realmente molhada e resolvi entrar no prédio. Entrei e o corredor estava escuro, parecia que era de noite. Não liguei, apenas procurei a luz. Mas eu não achei em lugar nenhum e resolvi ir assim mesmo. No meio do caminho eu ouvi um barulho, um barulho de como se alguém tivesse passado e batido em alguma coisa. Eu fiquei com medo e parei. Olhei para trás e não vi nada. Continuei a andar e ouvi passos. Parei, olhei pra trás e vi. Não consegui ver direito quem era como tava escuro, mas apareceu uma sombra. A pessoa percebeu a minha visão e correu atrás de mim. Corri o mais rápido que pude até chegar em um dos corredores com varanda. Olhei para trás, ainda correndo e parei. Não havia ninguém. Mas antes eu sei que tinha, eu não estava ficando maluca. Foi ai que eu continuei ao meu destino. Continuei andando para entrar dentro do prédio. Consegui entrar e já estava toda molhada. Depois que passou um pouco a chuva, o céu ainda estava com cara de que ia chover, mas mesmo assim fui para  um corredor e fiquei encostada na grade. Foi ai que algo me surpreendeu. Naquela parte do prédio, abaixo tinha um grande pátio, não sei pra que. Algumas pessoas passavam por lá e eu só observando. Depois de um tempo que eu passei observando alguém tocou em meu ombro e tampo meus olhos com uma venda. Eu falei: "quem é?" Mas ninguém respondeu. Aquela pessoa segurou nos meus dois braços, quebrou a grade e me jogou de lá de cima. Talvez aquela pessoa fosse quem eu tivesse visto no corredor. Ou não. Só sei que eu não consegui me salvar. A venda que estava nos meus olhos estava super presa e eu nem consegui tirar. Apenas senti todo aquele vento, eu caindo e segurava meu vestido. Mas antes de eu atingir o chão eu sabia, sabia que era aquela pessoa.


 Foi ai que me dei conta que era apenas um sonho. Um sonho não, um pesadelo. Estava sendo perseguida e depois fui jogada sem nem antes poder me defender. Foi horrível.

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Meu pequeno amor

"Era o primeiro dia de outono e eu não ia ter aula. Sim, não ia mesmo, era férias e eu ficava em casa esperando as aulas voltarem. Foi em um dia que eu sai de casa e perto dali tinha uma nova praça que eu ainda não tinha visitado. A praça era cheia de muralhas, feitas de folhas de árvores, e era enorme, parecia até um campo, ou sei lá. Eu estava passeando por ali até que encontrei uma pequena passagem. Estava meia coberta com várias folhas e galhos. Passei por esses galhos e folhas e vi que era um túnel enorme e, nesse túnel, era cheio de árvores fazendo tipo um pergolado, folhas caidas no chão e cercas separando as árvores de um lado e de outro. Fui até o fim do túnel. Chegando um pouco mais perto, uma luz forte atingia meus olhos fazendo com que eu abrisse só um para ver o que havia ali. E eu vi. Havia um lindo jardim com flores, árvores e tudo mais. Mas algo me chamou atenção. Uma porta meio pequena, meio grande. Onde, à sua frente, avia uma pequena chave que dava certo a encaixar na porta. Sim, eu abri. E encontrei um coração feito de rosas com as iniciais "M.&P.", acho que era assim. Não deu pra ver direito porque algumas rosas estavam queimadas ou muchas. Peguei uma das rosas que estavam no chão e olhei bem pra ela. Ela era bonita sim e me encantou muito. Foi ai que eu ouvi um barulho. Mas não tempo nem de eu me mexer e alguém entrou pela porta. Era o Pedro. Um amigo meu de infância que eu adorava muito, sempre andavamos juntos e estavamos juntos até hoje. Eu fiquei meio assustava ao ver ele ali. Ele olhou pra mim e falou: "o que você está fazendo aqui? e como soube desse lugar?". Falei: "Encontrei uma passagem, e como você sabe, sou muito curiosa, e não aguentei. Tive que saber o que era". Ele se aproximou de mim e disse: "e esperta pra conseguir chegar até aqui". Sorri. Só isso que consegui fazer. Um pouco depois de nós dois calados falei: "Você que fez isso?". Ele permaneceu calado por alguns segundos, olhou para as flores e as iniciais no chão e falou: "Mariana... Sim, eu fiz isso. Gostava e gosto de você até hoje e por isso eu fiz isso. M de Mariana e P de Pedro. Mas quando você começou a namorar aquele garoto eu destruí isso...". Acho que ele ia continuar, mas eu não deixei: "Só fiquei com "aquele garoto", como diz você, por que achei que você não gostava de mim". Ele sorriu, pegou uma folha de dentro do bolso e me deu. Nela havia 7 letras, 5 vogais, 2 consoantes, apenas um "eu te amo"

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Real ou apenas ilusão?

Eu estava muito triste pela grande perda da minha irmã. Ainda podia lembrar, ela e eu conversavamos juntas sobre tantas coisas e várias coisas que estavamos planejando para o futuro próximo. Até tentei impedi-la para que não fosse a festa, mas fiquei menos preocupada quando ela disse que ia voltar e que iamos cumprir tudo que planejamos. Ela tinha 17 anos. Era alta e dos cabelos loiros. Olhos Azuis. Na mesma noite, eu fiquei sentada na cama, preocupada, e não conseguia dormi. Minha mãe tinha pegado no sono lá pras 1 da manhã, também não estava conseguindo dormi, mas eu mandei ela se acalmar e ir dormir porque minha irmã tinha prometido que ia voltar. Eu, ao contrario da minha mãe, não consegui dormir. Foi as 2:56 da manhã que o telefone tocou. Era do hospital e minha irmã estava lá. Eu tremendo, acordei minha mãe e formos para o hospital. Mas quando agente chegou já era tarde demais.


 No dia seguinte de noite, entrei em um mundo imaginário. Comecei a lembrar das coisas que eu e a minha irmã tinhamos combinado de fazer. Eu estava mesma preparada para fazer tudo aquilo sozinha, com ou sem ela. Mas foi na hora que eu dormi que eu tive um grande pesadelo. Sonhei que estava dirigindo um carro (não sei como), até que vi na calçada a minha irmã. Como estava em alta velocidade, não pude vê-la direito, mas ela estava com uma roupa preta e seus olhos eram claro. Olhei para fora da janela do carro e bati em um caminhão, fazendo com que acontecesse um grave acidente. Passei pelo parabrisa do carro e "voei" pra fora. Sai bolando e quando parei, abri meus olhos e percebi que aquilo era real. Mesmo com um grande e grave corte na cabeça, sentei-me e olhei para trás. Minha irmã não estava lá. Mas quando eu vi a ilusão da minha irmã, ela estava olhando pra mim e parecia que ela saberia o que ia acontecer comigo, mas ela não se importava.


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