quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Carta sem palavras.

 Ele escrevia com ódio, com força, com raiva, mas isso tudo não ia adiantar de nada. Apesar da raiva, ele chorava. Pensava nela como uma puta, mas dentro de si pensava como seu amor verdadeiro e eterno. As palavras estavam a fujir, mas ele continuava escrevendo. Pensava nas coisas bonitas que passaram juntos, pensava nas palavras que um dia ela teria dito, pensava nos momentos. Ele escrevia, mas pretendia não entregar. Nunca desejava isso, mas tudo aconteceu e transformou seu mundo em um cone quebrado.
 Ela escrevia com ódio, com força, com raiva, mas isso não estava fazendo-a bem. Apesar da raiva, ela chorava. Pensava nele como um galinha, mas dentro de si pensava como seu amor verdadeiro e eterno. Suas palavras já não faziam mais sentido, ela queria ele ali com ela. As palavras voavam sobre o quarto, mas ela continuava a escrever, mesmo que elas fosse invisível. Ela escrevia as coisas bonitas que passaram juntos, pensava nas palavras que um dia teria dito, pensava nos momentos.
 Um amor verdadeiro e eterno foi separado por causa de rivais. Escreviam cartas sem palavras e pretendiam não entregar um pro outro, mas queria falar em um papel o que sentiam. Era alguém pra eles desabafarem. Se uma pessoa conseguiu destruir um amor forte, então uma pessoa pode destruir o mundo.