terça-feira, 28 de junho de 2011

Como uma floresta sombria encanta.

 Ela estava em uma floresta sombria. Uma floresta onde, até as árvores eram estranhas. Sim, era uma floresta diferente de todas. Mas algo nessa floresta, encantava-a. Algo que reluz, mas não não é ouro. Diz ela que era lindo. Talvez uma pedra brilhante, mas não era. Era apenas um pequeno lago que tinha ali e que a encantou bastante. Não era um lago comum. Ele brilhava, não tanto, mas parecia brilhar. 
 Ela caminhava e dançava ao mesmo tempo. Até porque queria uma vida animada. Escutava a música dos pássaros, a música da vida, a música da natureza... Resumindo, ela ouvia música. Tudo era música para o seus ouvidos. Rodava pelo lago e via ele brilhar mais. Quando terminou de dar a volta a ele todo, o lago brilhou até demais, o que fez ela fechar os olhos. Quando decidiu abrir os olhos, viu que ele tinha uma grande importância. Uma importância que ninguém sabia, só ela tinha descobrido. Talvez ela era especial. Ela olhava o lago, olhava a si mesma. Ela parecia uma princesa, mas não era. Ela estava com uma capa vermelha, mas não era a chapeuzinho vermelho. Ela sorria, mas esse era o primeiro sorriso. Ela abriu os olhos, e finalmente conseguiu ver. Pra ela não importava, o que lhe importava era que estava feliz naquele momento e tinha descobrido uma coisa que ninguém sabia. Só ela sabia. Ela teria descobrido o segredo daquela floresta sombria.

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